Cadelinha dos olhos verdes e focinho "cor-de-bombom" vive no meio do mato logo atrás do lugar onde reside uma das minhas cunhadas no Jardim Brasília, Pernambués. A vizinhança já tem reclamado bastante porque minha cunhada e meu irmão tentam alimenta-lo jogando da janela os saquinhos com comida, mas a dona da casa está reclamando demais e já pediu para não continuar até que ele vá embora. Mesmo assim Cecília e meu irmão continuam na tentativa de matar a fome do animal escondido da dona da casa que é alugada e mora no primeiro andar.
Batizado de "Zéze Costela" por estar magra (não pior porque recebe um pouco de comida por dia), mas dócil e extremamente medroso, não deixa que o peguem no colo por pânico das pessoas, se urina todo quando recebe carinho e volta correndo para o mato. Isso ninguém consegue explicar, o "porquê" que o animal só quer voltar para o mato e ficar deitado sobre um colchãozinho sujo, mas sem abrigo, então, toma chuva e fica sob o sol, sem mais nada pra protege-lo.
Já pedi pra minha cunhada dar um jeito de coloca-lo dentro de casa mesmo ela já tendo uma cadela, o problema é a vizinha e dona da casa que já falou e repetiu que não o quer por perto, tudo em tom de ameaça em tomar a casa de volta caso Cecilia teime em fazer.Aqui no ap dos meus pais já vi que não tenho chance de coloca-lo, resultado dos vários animais que já trouxe e dos conflitos com meu pai por causa disso, hoje são 4 cães pra dar conta enquanto ainda dependo da ajuda financeira deles. Mesmo estando contra a sua resposta negativa de deixar Zéze Costela aqui comigo, me esforço pra respeitar a decisão, mas meu sofrimento interior é tamanho e converso com Deus sempre que a dor no coração tenta me tomar.
Enfim, se existe uma tentativa, cá estou fazendo, enviando esse e-mail com as fotos do doce e medroso Zé Costela. Sendo a vontade de Deus na consequência dessa atitude. E queira Ele que seja pra mudar essa história e fazer o Zé Costela feliz.
Cal Pinheiro - pinheiro_chayil@hotmail.com
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